diumenge, 24 d’octubre del 2010

DA IMPONDERABILIDADE DAS PALAVRAS NOS SÓCRATES POLITIZADOS

Folklore-assim na sua coreografia, os políticos colocam um desafio ao seu trabalho:
O da imponderabilidade do Estado e dos seus Orçamentos

Não se analisa o que se propõe

Ladram-se banalidades

Assim esta peça teatral que se desenrola há 36 anos, nunca encontra fim e nessa fragilidade, renova-se cada vez mais estranha e cada vez mais enfraquecida.

Cada diatribe, permite um novo solo onde o intérprete, se desintegra nas palavras que profere e para se reintegrar, reorganiza a peça e explora alguns elementos étnicos: o fado, os messias salvadores, os desígnios nacionais e outros que tal.

cantam-se estribilhos vindos de algures e prepara-se o regresso do status quo

e depois actores cospem sobre outros actores ou sobre o cenário

"Não gosto quando os políticos são (ou não são-varia com o dramaturgo)atingidos pelos estilhaços de processos judiciais em curso.

Há os símbolos que não existem mas têm de ser incensados
"o sagrado princípio da separação de poderes" que ou está ameaçado ou esteve posto em causa


os entretantos e nos entantos,

o presidente da Associação Sindical dos Juízes decidiu desferir ele próprio um ataque ao dito princípio imaterial e insubstancial

que outros tantos actores já tinham feito anteriormente
embora de forma menos flagrante

e diga-se de passagem deixando transparecer a cupidez daqueles
que habitualmente nos esvaziam os bolsos a bem da nação deles

e para mal dos nossos vícios

e para bem dos nossos amos

divendres, 8 d’octubre del 2010

DAS PALAVRAS ISENTAS DE IDEOLOGIAS A LITERATURA COMO FÉ

um homem mede-se pela extensão do seu raciocínio
lógico
e pela beleza dos pensamentos que produz

A especialização leva à incomunicabilidade social.
à fragmentação do conjunto de seres humanos em guetos culturais de técnicos e especialistas
aos quais a linguagem, alguns códigos e a informação progressivamente sectorizada relegam naquele particularismo contra o qual nos alertava o antiquíssimo adágio:

não é necessário concentrar-se tanto no ramo nem na folha, a ponto de esquecermos que eles fazem parte de uma árvore, e esta de um bosque.


O sentido de pertença, que conserva unido o corpo social e o impede de se desintegrar em uma miríade de particularismos solipsistas, depende, em boa medida, de que se tenha uma consciência precisa da existência do bosque.

E o solipsismo - de povos ou indivíduos - gera paranóias e delírios, as deformações da realidade que sempre dão origem ao ódio, às guerras e aos genocídios.


A ciência e a técnica não podem mais cumprir aquela função cultural integradora em nosso tempo, precisamente pela infinita riqueza de conhecimentos e da rapidez de sua evolução que levou à especialização e ao uso de vocabulários herméticos.

A literatura, ao contrário, diferentemente da ciência e da técnica, é, foi e continuará sendo, enquanto existir, um desses denominadores comuns da experiência humana, graças ao qual os seres vivos se reconhecem e dialogam, independentemente de quão distintas sejam suas ocupações e seus desígnios vitais, as geografias, as circunstâncias em que se encontram e as conjunturas históricas que lhes determinam o horizonte.
Nós, leitores de Cervantes ou de Shakespeare, de Dante ou de Tolstoi, sentimos-nos membros da mesma espécie porque, nas obras que eles criaram, aprendemos aquilo que partilhamos como seres humanos, o que permanece em todos nós além do amplo leque de diferenças que nos separam.
E nada defende melhor os seres vivos contra a estupidez dos preconceitos, do racismo, da xenofobia, das obtusidades localistas do sectarismo religioso ou político, ou dos nacionalismos discriminatórios, do que a comprovação constante que sempre aparece na grande literatura: a igualdade essencial de homens e mulheres em todas as latitudes, e a injustiça representada pelo estabelecimento entre eles de formas de discriminação, sujeição ou exploração."

Mario Vargas Llosa

por mim até podia ser monárquico da esquerda republicana
quem escreve assim não tem tendências absolutistas
ou talvez tenha que importa

dimarts, 5 d’octubre del 2010

DA EDUCAÇÃO DO SANCHO-POVO E DOS SEUS DESEDUCADORES

EDUCAR NA VIDA - a educação continua a ser um legítimo campo de manobras, quer eleitorais, quer económicas, foi o grande feito da república

Cem inaugurações de escolas, mas a escola

tem de ser lentamente melhorada

por dentro e não nas fachadas

Pois Agostinho de Campos disse:
um povo que só sabe ler e escrever asneiras não é

um povo feliz

a doença nacional não é o analfabetismo intelectual dos governados

mas sim o analfabetismo moral dos governantes
(leia-se Almeida Santos e similares)

o que é preciso é saber, quando ferrarão connosco no paraíso,

proclamando que existe um superavit de educação e que para nós soou a hora inédita de fechar escolas, ou de as reorganizar por maneira,

que o povo se matricule para lá ir

desaprender o que sabe de mais.....

e a hora chegou

Não melhorada com decretos,leis e quadros interactivos que estarão inactivos e ultrapassados em 10 ou 15 anos

Numa sociedade de obsolescência uma educação obsoleta




Analisando o último Directorado Monárquico 1906-1910
de Agostinho de Campos

Mendinho
Seu vizinho
Pai de todos
Fura bolos
Mata piolhos

Este quer pão
este diz: não há
este diz: vamos roubá-lo
este diz: alto lá
este diz: amanhã Deus o dará

(e não estará bem patente, naquele Deus dará com que o polegar encerra a discussão, uma lição nociva de fatalismo, de preguiça e de mendicidade crónica)

ontem como hoje, o ensino é fatalista

diz esse deseducador Santos, resignem-se que o governo também anda mal, o analfabetismo infelizmente não foi exterminado pela república

é ainda o vício e defeito nacional por excelência, a incapacidade de compreender que não são iletradas as populações passivas, mas os dirigentes locais e nacionais, cuja mentalidade egotista e predatória do erário público, só vê os seus males.
Incapaz de reconhecer os seus erros e apenas capaz de os esconder, desta inversão aberrativa das competências governativas, resulta todo o mal de um povo e de um país.

FANTASIAS
GENERALIZAÇÕES APRESSADAS
PARADOXOS
TALVEZ O SEJAM, mas num país que necessita de reformar todos os seus não-funcionais processos, se não tiver capacidade crítica, desorganizada pela aridez educativa

dissabte, 2 d’octubre del 2010

PERDIDOS NUM CAOS DE PALAVRAS NOS REINOS E REPÚBLICAS DE SANCHO PANÇA

PALAVRAS DOS REINOS E REPÚBLICAS DO KAOS E KAVAKISTÕES ASSOCIADOS
Sócrates o impermeável ?
D.Carlos o impassível?
Alegre o caçador Simão ?
D.Carlos o Simão caçador?

parvoíces
não depende dos partidos monárquicos ou republicanos
depende das gentes

os meninos serão sempre meninos , e assim é para um monte de homens de meia-idade e infelizmente mais novos também

o que está faltando, nem tenho que ler as bolas de cristal- pois agora em todos os jornais,canais, ou blogs .

Toda a gente escolhe o que Socrates a quejandos fingem que ignoram ...os institutos
os funcionários de topo
as reformas de topo aos 55 e 57anos
comparações entre
o rei de espanha que só custa 8,2milhões com a sua casa
e o presidente cavaquistanês custa 5 ou 6 com menos de 1/4 dos súbditos
tirem as universidades a mais, os institutos
agora há soluções para tudo

Mas são os mesmos que optaram por ignorar , (FERREIRA LEITE e MEDINA CARREIRA E MAIS UNS POUCOS EXCLUIDOS)

se alguém sente a ameaça e se cala

que direito têm de falar agora?

A FERREIRA LEITE NÃO TINHA Perfil E GASTARAM ANOS EM LUTAS INTESTINAS

o problema nacional é (principalmente psicológico) .

Cursos de cultura democrática não servem, especialmente de representantes dos partidos

entregaram a governação a agiotas globais e estão muito orgulhosos dessa sua proeza

como o fez uma geração de Braganças

comemorar o quê e para quê?
os nobres o clero e o povo
não mudaram nada....