No teu Falópio
Existe um Preto em branco sem medida
E em cada Socrates transpira um Pinóquio
Névoa vermelha donde se esvai a vida
No teu Falópio persiste a dor calada bem no
fundo
Um poço de aragem em cada passagem
escura
Um passo de viagem mole e dura
Na dor que te tortura a mais pura
E, aberta, piegas num viegas para o mundo.
Num Olimpolimpo bem imundo
Existe a noite, em doce açoite
Com manteiga ou azeite que se aceite
Com sicário salafrário que se acoite
E que em toda a cama se deite
No riso magano à luz do dia
Num esgar que esgano em Agonia
E o cansaço de madraço
Num corpo que adormece e se esfria.
E permanece gelado em afonia
Calado, como todo o mundo tal é o fado
Do demo ardente, do cão danado
Em ti nada é livre, tudo é pecado
em ti tudo por nada é condenado
em infernos negros e indecentes
que albergam gregos decadentes
e milhões de culpados inocentes
num inferno sem salerno para os dentes
num inferno escuro e frio
Existe um rio
Em desafio ao calor que não traz vapor
Na mecânica força de Caronte
No remo, o ritmíco atrito faz ardor
Não há Nemo, que electricamente te afronte
Não há sombra, romba de vapor que
desponte
No frio fogo que não fumega lá defronte
O teu Falópio eu desterro
E no amanhã cantante te espero
Estejas mais manso ou mais fero
é a sina, que assina fraca ou forte
O risco, de ser Procópio dum Falópio
de tal sorte
na raiva de quem luta e cai
na disputa de ser ou não ser puta
de ser filho da mãe ou de tal pai
nessa triste dúvida que vos enluta
e se em cada Hipócrates há um Socrates
numa HISTERIA plena de disparates
e cada rio afronta o grande Eufrates
na política sonsa que não dá combates
em cada Pilatos assoma um Pilates
que em dislates se furta a embates
e que se presta a todos os biscates
que se empresta por amor a chocolates
~
e a outras cousas que gosta
que se vende cada vez que se aposta
na cultura literatura lançada à posta
Do teu Falópio emerge todo o Xenocrates
Que coçam eternamente os tomates
De ti troçam ternamente em togas escarlates
E de ti vendem a todos os mascates
A ti povo amigo que bendigo
Em ti vejo fraco inimigo
Na doce bulha que trazes contigo
Na esbulha que te desbulha como trigo
Não faças o que faço, faz o que digo
e na verdade serás sempre enganado
e em verdade tenhas ou não cuidado
no doce engano te esgano
no escuro túnel que pretende ser cano
Falópio amigo, que olhais tal umbigo sem saida
que esperas que a luz saia em sortida
em ti só a fé persiste
na tal lança de luz em riste
que brilha apagada e não desiste
o que é triste, em tudo o que resiste
pois só vence depois da morte.
e só no céu lhe assiste sorte
No teu Falópio 69 virgens secretos
Assomam de todos os desertos
E certamente cavalgam todos os incertos,
campos da fé, que batalha
onde ecoa e grita a metralha
Onde é boa A dor que sei de cor
mas não recito, onde o amor
a deus se faz num grito
aflito de quem falha.
No teu Falópio, existe algo, muito,
muito duro
Existe esperança presa atrás dum muro
Existe tudo o mais que ainda escapa
E Preto em branco à espera de futuro
Que desespera na névoa branca que o tapa
E em cada Pedro, Assoma um Papa
e em cada perda desse pedro de merda
há um castro que te capa
em cada morta inês que ele papa
No teu Falópio não há guarida
Há densa chegada sem partida~
Em cada cegada dessa triste vida
A quem decerto muito queres
Na funda cova não desesperes
Falópio amigo
Pois certamente iremos
todos lá ter contigo
pois todos podemos
ter tal abrigo
ai phodemos phodemos
cair em tal umbigo
túnel de terra mal lavrada
onde a luz regressa à pázada
um bloque de missatges sem significado e pedantes como o carago se los putogoeses se substituiran.... per etiquetes individuals ganhávamos algo ou...no? crear putogoeses enllaços no apareixerà en aquests queques? no rastrejar-lo enterra-lo...
dilluns, 4 de gener del 2016
HÁ UM RIO QUE RIMA HIPOCRITAMENTE COM SOCRATES Ó GRANDE EUFRATES ONDE ASSOMAM AÇAFATES E CALAFATES ONDE TAXISTAS AFAGAM ALFAIATES ONDE MASCATES EM PENATES SOFREM EMBATES DE GAJAS BOAS FAZENDO PILATES TENDES AMIGAS QUE SUFRAGAM TUAS CANTIGAS E TE PAGAM O QUE GOSTAS E APAGAM TODAS AS MÁS APOSTAS NO PAÍS FELIZ CORTADO EM POSTAS ESCARLATES LUSOS MESSIAS EM DEZ CANTOS DE DEBATES FAZEM CARÍCIAS EM MELÍCIAS COM DISLATES FAZEM MILÍCIAS DE PALAVRAS EM COMBATES DE LETRAS GREGAS EM ROMANOS DISPARATES NESSA RAZÃO QUE NUNCA VI JURAM POR SI E ATÉ POR TI DOCE FALÓPIO QUE NO PINÓQUIO ENGANO CORRES DIA A DIA TODO UM ANO NUM FIM DE CALENDÁRIO QUE LEMBRA TODO O DESENGANO OTÁRIO TODOS OS TEMPOS DE OUTRORA QUE NO FUTURO ESPERAMOS AGORA E EM FALÓPIO ESQUECEMOS PORTAS FORA NA AMNÉSIA IMORTAL DE HORA A HORA NA MORAL MAIS IMORAL FUNDAMENTAL ETC E TAL
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